pelos campos e escarpadas onde florescem
e morrem homens,
propaga-se uma melodia harmónica que
suplanta o canto dos pássaros.
são o paladar que ainda hoje me envolve
o músculo mais fraco.
és a linha do horizonte que bebe o sol e
alavanca a lua.
a
noite recheada de estrelas vai sangrando luz.
escrevo.
penso enquanto escrevo. paro. o tempo passa.
In a field down by
the river, my love and I did stand
And on my leaning
shoulder, she laid her snow-white hand.
She bid me take
life easy, as the grass grows on the weirs
But I was young
and foolish, and now am full of tears.
o brilho do teu significado trago-o na lembrança, a quente,
como o sol que aquece os corpos em agosto e os incendeia.
a
mudança de estação é cruel para a nossa noção do tempo.
pára!
estes motivos, pode ser que alguém os leia.
podes
estar a fazer mil e uma coisas e,
algumas, não as imagino.
resides
nos meus pensamentos, nas possibilidades, nesta noite.
sou
a Lua com a luz esbatida no rosto.
sei
que numa era por anunciar terás o sol todo bebido
e
trarás um dia novo pronto me abraçar.
porque
tu és a palavra, és a vida, és eterna, és agosto.
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