O meu
pensamento caminha sem um destino,
sem
cicatrizes nos pés
que
anseiam por montanhas novas e virgens
de
onde nascem rios de liberdade
e
onde as ideias se lavam dos homens gastos
- a
justiça jaz nos túmulos dos idólatras.
O
caminho que se impõe é a violência
e a
repugnância face a toda a altivez
do
último ser humanista que nunca se fez Homem.
Livre,
por que não?
Se um
deus sentado no seu trono me criou à mão
com
um punhado de terra,
mas eu
padeço da imperfeição,
resta-me
encontrar um demónio nómada
e
roubar-lhe um pouco de céu.
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