o calor dos teus lábios
a ficarem retidos num segundo de mel
os meus pensamentos
a possuírem o teu corpo em papel dourado
e a desenharem um cigarro de sentidos
para fumarmos depois
enrolados nos lençóis onde partimos os
dentes do siso
[agora neste
momento
em que os nossos nomes regressam: a
consciência a chamar]
esqueçamo-nos da realidade absoluta que clama
por Cupidos
e não reprimamos os corpos que amiúde
transpiram serpentes
a perfeição sempre foi uma puta que não
pudemos pagar
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