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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Visitem também a minha página pessoal na comunidade de poesia Luso Poemas. http://www.luso-poemas.net/modules/yogurt/index.php?uid=10439

terça-feira, 15 de junho de 2010

MEU DEZEMBRO(adaptado da letra da música "My December" da banda norte-americana Linkin Park)





Este é o meu Dezembro
hoje é o dia que não quero
mas do qual ainda me lembro
e neste mês desespero
este é o meu Dezembro
estou sozinho para recordar
pois tu saíste ontem correndo
a nossa história está por contar
eu teimoso lá vou escrevendo
nesta noite de Dezembro
em que o lume não aquece
este meu corpo tão cansado
só minh’alma não arrefece
neste Dezembro arrastado
em que espero o novo dia
que te traga de volta a mim
que me devolva a alegria
e ao Dezembro ponha fim

No meu telhado a neve cai!
Frio de Dezembro ainda vai!

Comunicado

Até ao dia 1 de Julho não irei publicar nenhum texto inédito aqui no blogue, devido a questões contractuais com a editora. Peço desculpa. Esta situação também não é do meu agrado mas é uma situação temporária. Para vos compensar publicarei alguns "covers" que fiz e letras de músicas que gosto.

Fiquem bem.

Boas leituras!

André Correia

domingo, 6 de junho de 2010

A VIDA VAI INDO (versão longa)




O que há depois do sonho?
(nada)
a vida é puta e tira-nos tudo
(caga)
queixemo-nos um pouco
(gritemos até)
chamemos por deus
(tenhamos fé)
culpa-me a mim pelos erros teus
(talvez sejam mesmo meus)
não quero saber a verdade
(não a sei)
já enfrentamos a realidade
(mas não gostei)
já fizemos de tudo
(mas não apaguei)
a culpa permanece em mim
(em nós)
persegue-nos até ao fim
(esta voz)
mentir talvez seja melhor
(eles sabem nossos passos de cor)
e agora qual a nossa direcção?
(não importa)
o destino é vaga ilusão
(não há porta)
como saímos desta merda?
(como disfarçamos a perda
constante?)
não obstante
a vida tem que seguir
por vezes é cortante
por vezes faz-nos cair
(batemos no fundo)
não há ninguém que te levante
que merda de mundo
(eu já nem tento)
No meu bolso sobra ainda
uma réstia de esperança
que ainda tenho de momento
uma fortuna nunca vinda
guardada na lembrança
(escondida)
perdida entre tanto sofrimento


Nota: Este poema não é um inédito. É apenas uma versão mais extens de um poema já aqui publicado. Pessoalmente até gosto mais da versão curta.
Vida sem jeito




A culpa faço agora minha
Foi de mim
Que veio o fim
Julguei ter o que não tinha
Errei enfim
E aqui assim
Vejo o caos que se avizinha
E que se abate sobre o céu
Eu sei que sim
Julgas-me ainda atrás do véu

O preço de minha loucura
Eu já paguei
Mas não deixei
O passado que me tortura
Ainda tentei
Só esbocei
Mas não suporto a ruptura
Eu não saberia viver depois
Se te magoei
Foi porque quis sonhar a dois


Talvez a hora fosse errada
O erro passou
E nada ficou
Tu seguiste a tua estrada
Alguém chamou
Mas eu não vou
Fico aqui no meio do nada
Vivendo o sonho perfeito
Que terminou
Que raio de vida sem jeito