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domingo, 18 de julho de 2010

DÁ-ME ESSA PAZ

Escuto várias queixas
vindas acho que de mim
existem vários presságios
que como indiciam meu fim
por ti ditado
ao meu amor que nada vale

Não pode ser verdade!
Algo deve estar mal!

Não suporto a vaidade
com que te foste assim embora
não aceito a realidade
que me atormenta nesta hora
em que procuro por deus
mas deus ninguém por aqui viu
talvez não sejamos todos filhos seus
talvez sejamos apenas
filhos dessa puta que nos pariu

A revolta minha mente ocupa!
O teu erro não me saiu!

Eu não me dou a essa culpa
Que bem tentas sacudir
Eu não sou a desculpa
Desse teu crime por vir
Que executarás tão friamente
No limiar da perfeição

A vida pactua contigo!
Ela estende-te a sua mão!

Ela dá-te o seu abrigo
e eu só tento perceber
porque faz isto comigo
só consigo escrever
pois é demais para eu gritar
com alguém que não me ouve
nem sequer chega a tentar
nunca tentou

Tudo o que faço é recordar
um tempo que passou
que te esforças por matar
mata-me a mim
mata o meu amor
só não me deixes assim
tira de meu corpo o calor
e dá-me essa paz que tanto quero

Essa paz que tanto espero…

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