Eu sou sempre reticências
e tu és a exclamação
e assim vamos vivendo
sujeitos às incidências
no clarão da explosão
se tu tens toda a certeza
a mim sobra-me indecisão
eu não tenho essa destreza
para manusear tanta razão
que te preenche e faz voar
para assim tu puderes ver
mais um dia em que vou chorar
por tudo o que sonhei ser
mas que deus assim me tirou
não sei que mais posso fazer
nem sei o que em mim falhou
talvez nada talvez tudo
Vida é poesia censurada
pois o texto é absurdo
Gostei.... Lindoo...
ResponderEliminarPeço desculpa pela demora na resposta. Agradeço imenso os seus comentários, tanto aqui como no Luso Poemas. Gosto também bastante da sua escrita. Aliás, acho até que os nossos textos têm muitos pontos em comum. Continue a escrever e continue a visitar o meu blog
ResponderEliminarSaudações,
André Correia