
Das palavras que te vou lendo, pouco tiro.
Dos gestos reprimidos, somente a intenção.
Os ditados que encomendo,
de uma ciência que nunca te sugiro,
são talvez a minha melhor lição.
Os nomes estranhos, que não conheço nem bem,
são sempre os mais belos.
São sempre os mais fáceis de memorizar.
Ninguém recorda o meu,
pois é coisa difícil de explicar.
Poeta,
porta aberta para a perdição.
Poeta,
alma coberta de pouca razão.
Poeta,
coisa nenhuma, tão cheia de nada.
O barco ruma desorientado
nesta noite tão calada.
O mar sempre a meu lado
vai estranhando a rota tomada.
E eu,
sigo.
As palavras que não digo,
por certo pensei dizê-las.
Não sei se foi por ti,
Não sei se foi por não tê-las…
sei que não tas disse.
Fugi sem que ninguém visse,
naquele dia, naquela hora…
lembrança tão vazia.
Não me canso de ler-te.
ResponderEliminarSempre me maravilho com tuas palavras.
beijo grande
E eu não me canso de escrever por existirem pessoas como você. Espero sempre que as minhas palavras possam tocar, possam passar sensações aos outros.
ResponderEliminarMuito obrigado pelas suas palavras!
Beijo,
André Breik Correia