não
faças de novo,
faz o
novo.
repito
isto para mim próprio,
tentando
não me esquecer,
tal como
não me esqueço do rosto dos pesadelos.
em
suma,
depois
de contar todos os cabelos do busto do meu pensamento,
concluo:
SOU UM MOINHO DE IDEIAS- FANTASMA
que sempre
acabam por me assombrar e deixar-me no susto
numa ou
noutra altura.
um
moinho esquecido numa terra onde o vento,
despojado
da capacidade de provocar o gesto ou o movimento,
morreu
sem manifesto.
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