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sábado, 1 de janeiro de 2011

ESTRANHA CONDIÇÃO

Os meus olhos nem sempre são meus,
por vezes cegam-me com mil imagens.

As minhas mãos por vezes são autómatas
e cometem os mais estranhos crimes.

A minha boca por vezes é robótica
e diz aquilo que eu não quero dizer.

Por vezes eu sou eu sem querer ser,
perdendo assim o controlo da personagem.

Quem sou eu no espelho?
Sou o corpo ou a imagem?

Sou o ciclo das coisas
que não têm explicação.

É a vida.

Viver: estranha condição…

2 comentários:

  1. Já li alguns textos teus, e detive-me neste em particular pois tinha algo para te dizer, algo que pulsa ao sabor das tuas palavras, mas não sai. Acho que é apenas uma tremenda identificaçao! Gosto da tua complexidade, da tua frontalidade, do teu pessimismo, da tua dualidade... essencialmente e sem porquês Gosto!
    Continua com o excelente trabalho...

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  2. Muito obrigado pelas suas palavras e também por me estar a seguir.
    É realmente bom saber que as pessoas se identificam com aquilo que escrevo.
    Espero continuar a corresponder.

    Saudações,
    André Breik Correia

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