Os meus olhos nem sempre são meus,
por vezes cegam-me com mil imagens.
As minhas mãos por vezes são autómatas
e cometem os mais estranhos crimes.
A minha boca por vezes é robótica
e diz aquilo que eu não quero dizer.
Por vezes eu sou eu sem querer ser,
perdendo assim o controlo da personagem.
Quem sou eu no espelho?
Sou o corpo ou a imagem?
Sou o ciclo das coisas
que não têm explicação.
É a vida.
Viver: estranha condição…
Já li alguns textos teus, e detive-me neste em particular pois tinha algo para te dizer, algo que pulsa ao sabor das tuas palavras, mas não sai. Acho que é apenas uma tremenda identificaçao! Gosto da tua complexidade, da tua frontalidade, do teu pessimismo, da tua dualidade... essencialmente e sem porquês Gosto!
ResponderEliminarContinua com o excelente trabalho...
Muito obrigado pelas suas palavras e também por me estar a seguir.
ResponderEliminarÉ realmente bom saber que as pessoas se identificam com aquilo que escrevo.
Espero continuar a corresponder.
Saudações,
André Breik Correia