
A vida é uma peça
teatral, feita de actos vagos
de verdade: mentira doce.
Fácil,
mais fácil que ficar a olhar
o momento verdadeiro: vazio.
Camuflagens disfarçam o nada,
beijos substituem sentimentos confusos.
Corpos perdidos na estrada
traçam linhas, sentidos tão obtusos.
E um poema não é mais que o reflexo
dessa mesma confusão.
E no final,
quando o olho perplexo
concluo...
não é letra da minha mão.
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