
As flores que vendia não eram livres,
tinham um perfume misturado com ranço.
A liberdade vivia em mim sob forma de descanso
mortal: um início para o fim.
Foi preciso queimar meu corpo
e verter as cinzas no jasmim.
Essa flor é agora comum punho
que avança alastrando a palavra sufocada.
Liberdade, liberdade, liberdade!
Antes era palavra num rascunho,
agora é dívida cobrada.
Tunes é agora esta flor
e as pétalas serão de Tunes.
O vermelho é do meu sangue
vertido no grito a que te unes.
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