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segunda-feira, 11 de junho de 2012

lá anda o Nietzsche...




não guardo à razão nenhum rancor em particular,
somente não me sinto vertiginosamente atraído por ela,
pela sua essência altiva e pelo seu teor burlesco.

eu sei lá porquê! talvez a minha mente seja esquiva,
ou, por ventura, seja apenas a tentação do facilitismo.
– o mundo de Dalí é tão mais simples e garrido!
talvez seja do meu jeito, do meu pensamento falacioso
e com rasuras de sentido propícios à contradição.

que raio estou eu a afirmar ou a sugerir?
o meu pensamento nunca se contradiz,
e se alguma vez sucedeu, terá sido em tom harmonioso!  

[vedes? deu o dito por não-dito…]

lá anda o Nietzsche, de martelo na mão,
a destruir-nos as paredes da biblioteca!

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